Comecemos assumindo que uma história de horror, não importa quão primitiva, é alegórica por sua própria natureza, que é simbólica – assumindo que ela, tal como um paciente no divã do analista, nos fala sobre uma coisa quando quer nos dizer outra. O horror nos atrai porque ele diz, de uma forma simbólica, coisas que nós teríamos medo de falar de viva voz, e aos quatro ventos; ele nos dá a chance de exercitar (veja bem; exercitar, e não exorcizar) emoções as quais a sociedade nos exige manter ao alcance da mão.
Stephen King, Dança Macabra
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